Clarice Lispector diz:


O futuro mais brilhante é baseado num passado intensamente vivido. Você só terá sucesso na vida quando perdoar os erros e as decepções do passado. A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar duram uma eternidade.
Clarice Lispector

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Se ofendendo


As pessoas maduras não se abalam por causa de comentários indelicados de outras pessoas. De vez em quando as pessoas dizem coisas para nos testar e fazem comentários do tipo: “você não trabalha duro!” ou “você come demais!” ou ainda “todo mundo sabe que você casou com ele por dinheiro!”.Às vezes, essas coisas são ditas por inveja; mas, com freqüência, são ditas para provocar uma reação. Qualquer que seja o motivo, a melhor maneira de lidar com isso é sorrir e não dizer nada, ou concordar com a pessoa.
Assim, da próxima vez que seu vizinho o vir em seu carro novo e disser: “você não trabalha quase nada e ainda assim eles lhe pagam uma fortuna!”, simplesmente sorria e responda: “não é maravilhoso”?
Você não tem de explicar nada sobre suas responsabilidades e sobre o tempo que fica “ralando” no trabalho. Não precisa justificar. Apenas sorria e deixe isso para lá.Quando a sua cunhada observar coisas do tipo: “você está sempre tirando férias!”, concorde com ela. Diga: “sim, adoro tirar férias!”.
Se o seu primo disser: “puxa, você deve ter gasto uma nota nessa piscina!”, sorria e fale: “pode apostar que sim. É que detesto piscinas baratas!”.
Não se deixe perturbar. Você não vai ganhar nada discutindo com o seu primo, sua cunhada, seu vizinho ou com quem quer que seja... Quando encontrar com pessoas assim, concorde com elas de uma maneira gentilmente natural... Se você começar a tentar se defender... estará frito...
Em poucas palavras: somente pessoas que “pensam pequeno” fazem comentários desagradáveis; e somente pessoas que também “pensam pequeno” se ofendem. Seja alguém que “pensa grande”.
Texto de Andrew Matthews no livro "Faça amigos"

A História do Pato


Havia um pequeno menino que nas férias visitava os avós em sua fazenda. Um dia ganhou um estilingue para brincar no mato. Ele praticou na floresta, mas nunca conseguia acertar o alvo.
Desanimado, ele voltava para jantar, quando viu o pato de estimação da avó e, em um impulso, acertou a cabeça do pato e matou-o. Chocado, triste e em pânico, ele escondeu o pato morto na pilha de madeira!
Sally (sua irmã) tinha visto tudo, mas ela não disse nada.

Após o almoço no dia seguinte, a avó disse: "Sally, vamos lavar a louça".
Mas Sally disse: "Vovó, Johnny me disse que queria ajudar na cozinha."
Em seguida, ela sussurrou ao ouvido do irmão: "Lembra-se do pato?”
Assim, Johnny lavou os pratos.
Mais tarde naquele dia, quando vovô perguntou se as crianças queriam ir pescar, a vovó disse "me desculpe, mas eu preciso de Sally para ajudar a fazer o jantar".
Sally apenas sorriu e disse, "eu vou porque Johnny me disse que queria ajudar no jantar".
Novamente sussurrou no ouvido do irmão: "lembra-te do pato?"
Então Sally foi pescar e Johnny ficou para ajudar.
Após vários dias de Johnny fazendo o trabalho de Sally, ele finalmente não aguentava mais, falou com a avó e confessou que tinha matado o pato.
A avó ajoelhou, deu-lhe um abraço e disse:
"Querido, eu sei... eu estava na janela e vi a coisa toda, mas porque eu te amo, eu te perdoei. Eu só estava me perguntando quanto tempo você iria deixar Sally fazer de você um escravo."

Definição de um abraço segundo um matuto


O matuto falava tão calmamente, que parecia medir, analisar e meditar sobre cada palavra que dizia:
- É... das invenção dos homi, a que mais tem sintido é o abraço. O abraço num tem jeito di um só aproveitá! Tudo quanto é gente, no abraço, participa uma beradinha...
Quandu ocê tá danado de sodade, o abraço de arguém ti alivia...
Quandu ocê tá cum muita reiva, vem um, te abraça e ocê fica até sem graça de continuá cum reiva... Si ocê tá filiz e abraça arguém, esse arguém pega um poquim da sua alegria...
Si arguém tá duente, quandu ocê abraça ele, ele começa a miorá, i ocê miora junto tamém...
Muita gente importante e letrada já tentô dá um jeito de sabê purquê qui é, qui o abraço tem tanta tequilonogia, mas ninguém inda discubriu...
Mas, iêu sei! Iêu vô contá procêis:
O abraço é bão pur causa do Coração... Quandu ocê abraça arguém, fais massage no coração!... I o coração do ôtro é massagiado tamém! Mas num é só isso, não... Aqui tá a chave do maió segredo de tudo:
É qui, quandu nóis abraça arguém, nóis fica cum dois coração no peito."

Você sabe o que é tautologia?

Tautologia é o termo usado para definir um dos vícios de linguagem. Consiste
na repetição de uma idéia, de maneira viciada, com palavras diferentes, mas
com o mesmo sentido.
O exemplo clássico é o famoso 'subir para cima' ou o 'descer para baixo'.
Mas há outros, como você pode ver na lista a seguir:
- elo de ligação
- acabamento final
- certeza absoluta
- quantia exata
- nos dias 8, 9 e 10, inclusive
- juntamente com
- expressamente proibido
- em duas metades iguais
- sintomas indicativos
- há anos atrás
- vereador da cidade
- outra alternativa
- detalhes minuciosos
- a razão é porque
- anexo junto à carta
- de sua livre escolha
- superávit positivo
- todos foram unânimes
- conviver junto
- fato real
- encarar de frente
- multidão de pessoas
- amanhecer o dia
- criação nova
- retornar de novo
- empréstimo temporário
- surpresa inesperada
- escolha opcional
- planejar antecipadamente
- abertura inaugural
- continua a permanecer
- a última versão definitiva
- possivelmente poderá ocorrer
- comparecer em pessoa
- gritar bem alto
- propriedade característica
- demasiadamente excessivo
- a seu critério pessoal
- exceder em muito .
Note que todas essas repetições são dispensáveis.
Por exemplo, 'surpresa inesperada'. Existe alguma surpresa esperada?  É
óbvio que não.
Devemos evitar o uso das repetições desnecessárias. Fique atento às
expressões que utiliza no seu dia-a-dia.
Verifique se não está caindo nesta armadilha.

Deficiências

Mário Quintana


"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui.
"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia
"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
"Diabético" é quem não consegue ser doce.
"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer. E finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois
"Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus
.


Solidão - II

terça-feira, 27 de setembro de 2011

APENAS A LÍNGUA PORTUGUESA NOS PERMITE ESCREVER ISSO...

Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas,
 paredes, portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar
 panfletos. Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder
 progredir. Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando,
 prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para
 pessoas pobres. Porém, pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para
 pintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagar
 promessas. Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal
 para pedir permissão para Papai para permanecer praticando pinturas,
 preferindo, portanto, Paris. Partindo para Paris, passou pelos
 Pirineus, pois pretendia pintá-los. Pareciam plácidos, porém,
 pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los
 parcialmente,pois perigosas pedras pareciam precipitar-se
 principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas para
 pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois,
 pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas. Pisando
 Paris, permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos
 pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos
 perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo
 precaver-se. Profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava poder
 prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento,
 provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir
 prontamente para Portugal. Povo previdente! Pensava Pedro
 Paulo...Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar
 patrícios, pintando principais portos portugueses.
 -Paris! Paris! Proferiu Pedro Paulo. -Parto, porém penso pintá-la
 permanentemente, pois pretendo progredir. Pisando Portugal, Pedro
 Paulo procurou pelos pais, porém, Papai Procópio partira para
 Província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para Papai Procópio para prosseguir praticando pinturas.
 Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo
 permissão, penetrou pelo portão principal. Porém, Papai Procópio
 puxando-o pelo pescoço proferiu: Pediste permissão para praticar
 pintura, porém, praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou
 perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias? Papai, proferiu
 Pedro Paulo, pinto porque permitiste, porém, preferindo,poderei
 procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois
 pretendo permanecer por Portugal. Pegando Pedro Paulo pelo pulso,
 penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu
 prontamente,pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão
 perfeita: pedreiro! Passando pela ponte precisaram pescar para poderem
 prosseguir peregrinando. Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém,
 passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas, pirarucus. Partindo
 pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar
 primo Péricles primeiro. Pisando por pedras pontudas, Papai Procópio
 procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito.Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para
 Péricles profissionalizar Pedro Paulo. Primeiramente Pedro Paulo
 pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois
 precisava pagar pintores práticos. Particularmente Pedro Paulo
 preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios para Péricles, pois
 precipitou-se pelas paredes pintadas. Pobre Pedro Paulo, Pereceu
 pintando...' Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois
 pretendo parar para pensar...
 Para parar preciso pensar. Pensei. Portanto, pronto pararei.


E você ainda se acha o máximo quando consegue dizer:
O RATO ROEU A RICA ROUPA DO REI DE ROMA

Solidão - I




           A maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a dor do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana.A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo, o que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro.O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e ferir-se, o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo. Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno. Ele é a angústia do mundo que o reflete. Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes de emoção, as que são o patrimônio de todos, e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto de sua fria e desolada torre.

Vinicius de Moraes

Educação: Um dos mais belo trajes da alma



O médico conversa descontraído com o enfermeiro e o motorista da ambulância, quando uma senhora elegante chega, e de forma ríspida, pergunta: Vocês sabem onde está o médico do hospital?
Com tranquilidade, o médico responde: Boa tarde, senhora! Em que posso ser útil?
Impaciente, a mulher indaga: Será que o senhor é surdo? Não ouviu que estou procurando pelo médico?
Mantendo-se calmo, contesta ele: Senhora, o médico sou eu. Em que posso ajudá-la?
Como?! O senhor?!?! Com esta roupa?
Ah, senhora! Desculpe-me! Pensei que a senhora estivesse procurando um médico e não uma vestimenta...
Oh! Desculpe, doutor! Boa tarde! É que...vestido assim, o senhor nem parece um médico...

Veja bem as coisas como são...- diz o médico -... As vestes parecem não dizer muitas coisas mesmo... Quando a vi chegando, tão bem vestida, tão elegante, pensei que a senhora fosse sorrir educadamente para todos, e depois daria um simpaticíssimo "Boa tarde!"
Como se vê, as roupas nem sempre dizem muito...
*   *  *
Um dos mais belos trajes da alma é, certamente, a educação.
Educação que, no exemplo em questão, significa cordialidade, polidez, trato adequado para com as pessoas.
São tantos ainda no mundo que não têm tato algum no tratamento para com os outros!
Sofrem e fazem os outros sofrerem com isso.
Parece que vivem sempre à beira de um ataque de nervos, centrados apenas em si, em suas necessidades urgentes e mais nada.
O mundo gira ao seu redor e para lhes servir. Os outros parecem viver num mundo à parte, menos importante que o seu.
Esses tais modos vêm da infância, claro, em primeiro lugar. Dos exemplos recebidos da família em anos e anos de convivência.
Mas também precisam vir da compreensão do ser humano, entendendo todos como seus irmãos.
Não há escolhidos na face da Terra. Não há aqueles que são mais ou menos importantes. Fomos nós, em nossa pequenez de Espíritos imperfeitos, que criamos essas hierarquias absurdas, onde se chega ao cúmulo de julgar alguém pelas roupas que veste.
Quem planta sorrisos e gentileza recebe alegria e gratidão, e vê muitas portas da vida se abrindo naturalmente, através da força estupenda da bondade.
O bem é muito mais forte que o mal.
O bem responde com muito mais rapidez e segurança às tantas e tantas questões que a existência nos apresenta, na forma de desafios.
Ser gentil, ser cordial é receber a vida e as pessoas de braços abertos, sem medo de agir no bem.
Ser bem educado é contribuir com a semeadura do amor na face da Terra, substituindo, gradualmente, tantas ervas daninhas que ainda existem nesses campos, por flores e mais flores de felicidade.
Ser fraterno, em todas as ocasiões, é vestir-se com este que é um dos mais belos trajes da alma: a educação.

Paradoxo do nosso tempo

George Carlin

Nós bebemos demais, gastamos sem critérios. Dirigimos
rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde,
acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV
demais e raramente estamos com Deus.

Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.

Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos
freqüentemente.

Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos
à nossa vida e não vida aos nossos anos.

Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a
rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas
não o nosso próprio.

Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.

Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo,
mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos
menos; planejamos mais, mas realizamos menos.

Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.

Construímos mais computadores para armazenar mais
informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos
comunicamos cada vez menos.

Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta;
do homem grande, de caráter pequeno; lucros acentuados e
relações vazias.

Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas
chiques e lares despedaçados.

Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral
descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das
pílulas 'mágicas'.

Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na
dispensa.

Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas
não estarão aqui para sempre.

Lembre-se dar um abraço carinhoso em seus pais, num amigo,
pois não lhe custa um centavo sequer.

Lembre-se de dizer 'eu te amo' à sua companheira(o)
e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, se ame...
se ame muito.

Um beijo e um abraço curam a dor,
quando vêm de lá de dentro.

Por isso, valorize as pessoas que estão ao
seu lado, sempre.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Cativar




Uma palavra tão linda já
Quase esquecida me faz recordar
Contendo sete letrinhas e
Todas juntinhas se lê cativar

Cativar é amar
É também carregar
Um pouquinho da dor
Que alguém tem que levar
Cativou! Disse alguém
Laços fortes criou
Responsável tu és
Pelo que cativou

Num deserto tão só
Entre homens de bem
Vou tentar cativar
Viver perto de alguém



" A beleza de um rosto é um espelho de ilusão que se desfaz com o passar do tempo, mas a beleza interior não há vento ou tempo que a destrua, pois ela permanece para sempre"

domingo, 18 de setembro de 2011

Se eu me Cansar da Vida



Senhor,
Se um dia também eu, como tanta gente,
estiver " cheia da vida" , com vontade
de sumir, de morrer, insatisfeita comigo
e com o mundo em torno de mim;

- Pergunta-me, apenas, se eu quero
trocar a luz pelas trevas;

- Pergunta-me, se eu quero trocar a fartura
da mesa posta, pelos restos que tantos
vem buscar no lixo;

- Pergunta-me, se eu quero trocar meus pés
por uma cadeira de rodas;

- Pergunta-me, se eu quero trocar minha
voz , pelos gestos;

- Pergunta-me se eu quero trocar o mundo
maravilhoso dos sons pelo silêncio dos
que nada ouvem;

- Pergunta-me, se eu quero trocar o jornal que
leio e depois jogo no lixo, pela miséria dos
que vão buscá-lo para fazer dele seu cobertor;

- Pergunta-me, se eu quero trocar minha
saúde, pelas doenças incuráveis de tanta gente;

- Pergunta-me também, até quando
não reconhecerei as tuas bênçãos, a fim de fazer de
minha vida um hino de louvor e gratidão
e dizer, todos os dias, do fundo de mim:

- Obrigada, Senhor...!!