Clarice Lispector diz:


O futuro mais brilhante é baseado num passado intensamente vivido. Você só terá sucesso na vida quando perdoar os erros e as decepções do passado. A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar duram uma eternidade.
Clarice Lispector

terça-feira, 27 de setembro de 2011

APENAS A LÍNGUA PORTUGUESA NOS PERMITE ESCREVER ISSO...

Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas,
 paredes, portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar
 panfletos. Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder
 progredir. Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando,
 prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para
 pessoas pobres. Porém, pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para
 pintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagar
 promessas. Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal
 para pedir permissão para Papai para permanecer praticando pinturas,
 preferindo, portanto, Paris. Partindo para Paris, passou pelos
 Pirineus, pois pretendia pintá-los. Pareciam plácidos, porém,
 pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los
 parcialmente,pois perigosas pedras pareciam precipitar-se
 principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas para
 pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois,
 pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas. Pisando
 Paris, permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos
 pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos
 perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo
 precaver-se. Profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava poder
 prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento,
 provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir
 prontamente para Portugal. Povo previdente! Pensava Pedro
 Paulo...Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar
 patrícios, pintando principais portos portugueses.
 -Paris! Paris! Proferiu Pedro Paulo. -Parto, porém penso pintá-la
 permanentemente, pois pretendo progredir. Pisando Portugal, Pedro
 Paulo procurou pelos pais, porém, Papai Procópio partira para
 Província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para Papai Procópio para prosseguir praticando pinturas.
 Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo
 permissão, penetrou pelo portão principal. Porém, Papai Procópio
 puxando-o pelo pescoço proferiu: Pediste permissão para praticar
 pintura, porém, praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou
 perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias? Papai, proferiu
 Pedro Paulo, pinto porque permitiste, porém, preferindo,poderei
 procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois
 pretendo permanecer por Portugal. Pegando Pedro Paulo pelo pulso,
 penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu
 prontamente,pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão
 perfeita: pedreiro! Passando pela ponte precisaram pescar para poderem
 prosseguir peregrinando. Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém,
 passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas, pirarucus. Partindo
 pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar
 primo Péricles primeiro. Pisando por pedras pontudas, Papai Procópio
 procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito.Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para
 Péricles profissionalizar Pedro Paulo. Primeiramente Pedro Paulo
 pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois
 precisava pagar pintores práticos. Particularmente Pedro Paulo
 preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios para Péricles, pois
 precipitou-se pelas paredes pintadas. Pobre Pedro Paulo, Pereceu
 pintando...' Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois
 pretendo parar para pensar...
 Para parar preciso pensar. Pensei. Portanto, pronto pararei.


E você ainda se acha o máximo quando consegue dizer:
O RATO ROEU A RICA ROUPA DO REI DE ROMA

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